terça-feira, 6 de outubro de 2009

Paixão clandestina: a verdade.

O amor não penso, sinto
Por entre as veias de meu coração sedento.
Toco a canção
exata, traz o vento
O sopro às minhas asas clandestinas.

Faço mais pensar, não sentir...
Mas pensando não se ama um sentimento
Crio a forma,
Dou a luz ao fogo.
Que exuberante aflige o pensamento.

Sou a censura do Estado reprimido.
Coração
pulsante ao som do tempo
Pássaro que é preso a contragosto.
Todas as formas de amor pensante,
Todas as vidas atiradas ao relento.

Miserável força, o pensamento
Que desgraça o amor sentido, parte ao meio
Duas vidas de um coração inteiro.
Quero sentir, somente,
Livre pra despensar.
Amar o sentimento.

Nenhum comentário:

Postar um comentário