quarta-feira, 31 de agosto de 2011

L'Hymne à l'amour

Uma voz, um instante. Algo que transcenda ao real, surreal. Solavancos de anestesia trazidos após o terror e a ansiedade. Sorrir sem motivo, chorar sem razão... Ouvir ao som antigo, romântico sem notar que há um fundo de nostalgia por um momento a suceder.
Só o que preciso, no momento... Suprindo uma insônia que não vem. Só o sonho de uma noite mal dormida pensando nisso tudo, sem sentido. Assíncrono ao tempo, sorrindo ao vento e admirando uma janela escura. Clara, aos meus olhos, felizes por não conseguirem enxergar tão cedo. Aquela loucura indecente, sorrateira e fugaz, que fica... fica pra sempre. Marca como ao gado, queima como ao sol de verão e acontece uma vez e só. Ainda espero, a voz me chama. Ouço ao cair do sereno, aberto ao som que vem de longe e se transforma em brisa da noite quente após o dia frio. Ou ao dia quente a noite fria? Não faz mais sentido... Se um dia quisera fazer algum. Aguardo pra saber.