O amor não penso, sinto
Por entre as veias de meu coração sedento.
Toco a canção exata, traz o vento
O sopro às minhas asas clandestinas.
Faço mais pensar, não sentir...
Mas pensando não se ama um sentimento
Crio a forma,
Dou a luz ao fogo.
Que exuberante aflige o pensamento.
Sou a censura do Estado reprimido.
Coração pulsante ao som do tempo
Pássaro que é preso a contragosto.
Todas as formas de amor pensante,
Todas as vidas atiradas ao relento.
Miserável força, o pensamento
Que desgraça o amor sentido, parte ao meio
Duas vidas de um coração inteiro.
Quero sentir, somente,
Livre pra despensar.
Amar o sentimento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário